quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

um fino papel de rascunho

Maldita Felicidade

O que você pensa?que pode vir e ir assim?sem menores explicações de por onde andou?como você é má.

Chega de mansinho,na hora mais inapropriada possível,muda a vida num giro de 360 graus e depois assim,do nada,vai embora.

É tão simples para você,certo?consegue tudo,sorrisos e lagrimas,a qualquer hora do dia.

Apela para a madrugada,como já percebi.

E o pior de tudo,é que mesmo você ter acabado de partir,queria como louca que você voltasse.

Me abrassase e dissesse que estaria ali,para o que der e vier.

Como pode?você me pisa como se eu fosse espigas de milho em momentos de castigo mas mesmo assim a quero como posso querer o céu.

Com uma surpreendente volta,após ter me recuperado do baque,da cratera que se formou em mim,lá esta você.

Toda posuda,sorridente,como se estivesse saído para um café mas já estava ali,de volta.

E como um ciclo,tudo acontece de novo,incluído a esperança que você volte a cada minuto longínquo que me enlouquece.

Aonde esse maldito ciclo para?me diga sua ordinária!você pensa ser a dona da verdade não é?

Sinto informa-la,mais você não é!

Não preciso de você,no final das contas.

Se precisar sorrir,contrato um palhaço,e se quiser chorar assisto um filme dramático,que ja já ganha o seu oscar,oscar por fazer milhões de pessoas chorarem,como criancinhas.

É isso,espero que você entenda que não preciso de você,e portanto não volte!

Ei,espera ai,o que você esta fazendo no sorriso daquele homem?espera,eu pedi que fosse embora!

Ninguém nunca me escuta de qualquer forma.

E já me acostumei com esse ciclo,confesso que até senti saudades,maldita felicidade.

Vanessa Roriz Pereira

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